A anatomia dos terceiros molares superiores é bastante irregular
Incisivos superiores
Os incisivos centrais e laterais superiores apresentam anatomia bastante simples.
Os incisivos centrais e laterais superiores apresentam anatomia bastante simples.
Os incisivos centrais superiores podem apresentar curvatura de suas raízes para a vestibular,
esse fato não é detectado na radiografia ortorradial e, consequentemente, deve-se tomar
radiografias em várias angulações. Esses dentes só oferecem dificuldades na localização de seus
canais caso estes estejam bastante atresiados.
Os incisivos laterais superiores apresentam curvatura das raízes para a distal, geralmente
Os incisivos laterais superiores apresentam curvatura das raízes para a distal, geralmente
apresentam-se unirradiculados, mas foram relatados casos de incisivos laterais superiores
com duas raízes. Podemos citar anomalias de desenvolvimento vistas nesses dentes como
Dens invaginatus, Cúspide Talão, radicular grooves (depressão radicular) e dentes com
coroas cônicas.
O Dens invaginatus também é conhecido como Dens in dente, podendo ocorrer em qualquer um.
O Dens invaginatus também é conhecido como Dens in dente, podendo ocorrer em qualquer um.
Mas a sua maior incidência ocorre nos incisivos laterais superiores. Normalmente, esses dentes
podem apresentar-se coniformes (peg shape).
Existem três tipos de Dens invaginatus, de acordo com a classificação de Oehler (1957):
1. Tipo I - a invaginação do esmalte está circunscrita à área da coroa dental (não oferece dificuldade
Existem três tipos de Dens invaginatus, de acordo com a classificação de Oehler (1957):
1. Tipo I - a invaginação do esmalte está circunscrita à área da coroa dental (não oferece dificuldade
ao tratamento endodôntico, uma vez que a invaginação é pequena e está situada na coroa dental).
2. Tipo II - a invaginação do esmalte estende-se até o terço médio da raiz, terminando em um saco
2. Tipo II - a invaginação do esmalte estende-se até o terço médio da raiz, terminando em um saco
cego (oferece certa dificuldade ao tratamento endodôntico, uma vez que se faz necessária a remoção
da invaginação do esmalte do interior do canal radicular).
3. Tipo III - a invaginação do esmalte estende-se até a região apical do dente, de modo a formar
3. Tipo III - a invaginação do esmalte estende-se até a região apical do dente, de modo a formar
diversos forames apicais (oferece dificuldade ao tratamento endodôntico, pois deve ser
complementado com retro obturação).
Outra anomalia que tanto pode ocorrer no incisivo central como no lateral superior é Dens Evaginatus
Outra anomalia que tanto pode ocorrer no incisivo central como no lateral superior é Dens Evaginatus
ou Cúspide Talão, que consiste na evaginação da área do cíngulo desses dentes, promovendo uma
cúspide extra. Esta presença da cúspide extra nos incisivos superiores pode causar problemas de
estética e cárie, em virtude da dificuldade de higienização, trauma de oclusão e, ainda, irritação
traumática da língua durante o ato mastigatório.
O incisivo lateral superior pode apresentar uma anomalia de difícil diagnóstico, que é a presença da
O incisivo lateral superior pode apresentar uma anomalia de difícil diagnóstico, que é a presença da
depressão radicular (radicular grooves), e está na maioria das vezes presente na lingual dos incisivos
laterais, na área do cíngulo, estendendo-se para a raiz, podendo parar em diferentes pontos da região
radicular. A presença desta depressão radicular pode constituir em uma via de penetração de
microrganismos, que alimenta de modo definitivo um problema periodontal. Um diagnóstico dessa
anomalia deve ser feito precocemente, pois é importante. O paciente deve ser orientado para
higienizar seus dentes de modo a evitar a instalação de uma bolsa periodontal.
Caninos superiores
Esses dentes apresentam canais com dimensões maiores no sentido vestibulolingual do que no
Caninos superiores
Esses dentes apresentam canais com dimensões maiores no sentido vestibulolingual do que no
sentido mesiodistal. Eles podem apresentar comprimento muito longo, em média 25.5 mm,
variando de 20 mm até 32 mm. Os caninos apresentam curvaturas de suas raízes, que podem
ser em muitos casos curvaturas bastante acentuadas.
Para detectar a direção da curvatura das raízes deve-se tirar radiografias em diferentes angulações.
Para detectar a direção da curvatura das raízes deve-se tirar radiografias em diferentes angulações.
Se por um acaso a curvatura apical da raiz mover em direção oposta à movimentação do cone
de raio-X, a curvatura estará para a vestibular, caso a curvatura mova-se na mesma direção que
o cone de raio-X, a raiz apresenta curvatura para a lingual. Os caninos superiores podem apresentar
Dens Invaginatus Tipo III, com tratamento por retro-obturação, e um Dens Invaginatus Tipo III em
dente extraído.
Pré-molares superiores
A) Primeiro Pré-Molar Superior
Normalmente esses dentes são birradiculares, sendo uma raiz localizada na vestibular e outra
na lingual. Quando esses dentes apresentam-se com raiz única, normalmente há dois canais:
um na vestibular e o outro na lingual, que podem terminar em um único forame ou em dois forames
distintos. Os pré-molares birradiculados podem apresentar as suas raízes terminando em uma ponta
bem fina, especialmente a raiz vestibular.
B) Segundo Pré-Molar Superior
Esses dentes apresentam-se 90% das vezes com uma única raiz, mas somente poucos se
B) Segundo Pré-Molar Superior
Esses dentes apresentam-se 90% das vezes com uma única raiz, mas somente poucos se
apresentam com um único canal. Todas as observações que foram relatadas sobre os primeiros
pré-molares superiores devem ser notadas nos segundos pré-molares superiores.
Molares superiores
A) Primeiro Molar Superior
Inúmeras observações têm demonstrado a alta incidência de dois canais na raiz mesiovestibular.
Molares superiores
A) Primeiro Molar Superior
Inúmeras observações têm demonstrado a alta incidência de dois canais na raiz mesiovestibular.
O primeiro molar superior deve ser encarado como um dente que apresenta, normalmente, quatro
canais, que podem estar distribuídos do seguinte modo: um canal na raiz vestibulodistal, um canal na
raiz palatina e dois canais na raiz vestibulomesial.
A presença de dois canais na raiz vestibulomesial é bem alta. O canal principal dessa raiz é mais
A presença de dois canais na raiz vestibulomesial é bem alta. O canal principal dessa raiz é mais
amplo que o segundo, que normalmente está localizado mais para a porção lingual da raiz
vestibulomesial. A presença de um sulco no assoalho pulpar, saindo do canal principal, é um forte
indicativo da presença do segundo canal nesta raiz.
B) Segundo Molar Superior
Esses dentes apresentam variação no número de raízes. Eles podem apresentar duas,
B) Segundo Molar Superior
Esses dentes apresentam variação no número de raízes. Eles podem apresentar duas,
três e até mesmo quatro raízes. Dens invaginatus podem ser encontrados nos segundos molares
superiores (Costa et al., 1990).
C) Terceiros Molares Superiores
A sua anatomia é bastante irregular. Podem apresentar-se como um molar comum, assim como
C) Terceiros Molares Superiores
A sua anatomia é bastante irregular. Podem apresentar-se como um molar comum, assim como
anatomia completamente irregular.
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